quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vivemos numa matrix real? Seria o universo uma simulação de computador?

Cientistas da Universidade de Bonn, Alemanha, estão levando a sério a hipótese de que o nosso universo poderia ser uma gigantesca simulação de computador ao melhor estilo “Matrix”. Liderados pelo físico Silas Beane, tentam encontrar a “assinatura cósmica” dessa simulação e a natureza da nossa “visão restrita” que nos impediria de percebermos essa virtualidade do real. 
Para superar essa “visão restrita” tentam criar uma simulação de nosso universo simulado, o que faria lembrar não só filmes como “O Décimo Terceiro Andar” (1999) e “Matrix” (1999), mas também a cosmologia gnóstica e o Princípio da Correspondência do Hermetismo e Alquimia da antiguidade em Alexandria.
A HIPOTESE DA SIMULAÇÃO

Alguma outra civilização teria alcançado a capacidade de produzir computadores tão poderosos que teria desenvolvido simulações do próprio universo em que habita. E nós poderíamos estar vivendo em uma dessas simulações, reproduzindo a mesma trajetória que os nossos “criadores” trilharam. Se na atualidade vemos um número crescente de usuários imersos em mundos virtuais como “Second Life”, “SimCity” e “World of Warcraft”, isso representaria o início dessa trajetória que nos conduziria à mesma capacidade de projetar simulações.

Essas ideias não saíram de um roteirista de sci fi, mas do filósofo e matemático professor da Universidade de Oxford, Nick Bostrom, sugerido em um artigo em 2003 e sustentado apenas por uma fórmula probabilística que seria essa:    

Onde:
  • fp  é a fração de todas as civilizações humanas que alcançaram a capacidade tecnológica de produzir programas simuladores de realidade;
  • “N” é a média de simuladores ancestrais funcionando pelas civilizações mencionadas em fp;
  • “H” é a média do número de indivíduos que viveriam em uma civilização antes dela estar hábil a criar simuladores de realidade;
  • “fsim” é a fração de todos os humanos que vivem em realidades virtuais.
Pois “H” terá um valor tão grande que, pelo menos, uma das três aproximações será verdadeira:

fp 0
N 0
fsim   0

Apesar da fórmula que dá um aspecto de cientificidade, a hipótese de Bostrom era principalmente filosófica e poucos ousariam a dar continuidade a uma ideia como essa. Até ser noticiado que uma equipe de físicos teria afirmado que seria possível confirmar ou não essa hipótese, bastando encontrar uma “assinatura cósmica”. E os pesquisadores já teriam uma descrição do que seria essa “assinatura”. 

Efeito Greisen-Zatsenpin-Kusmin: partículas
de alta energia interagem com a radiação
cósmica de fundo perdendo a
energia que viajou longas distâncias - um
fator que torna nossa visão do Universo
restrita
Segundo o físico Silas Beane da Universidade de Bonn na Alemanha, a busca dessa assinatura passaria pela substituição do espaço-tempo em um universo simulado computacional a partir de minúsculos espaços cúbicos parecidos com grades (teoria do retículo de Gauge) que forneceriam novas visões sobre a natureza da matéria em si.

O problema seria a nossa “visão restrita” por vivermos dentro de uma simulação. E como conseguiríamos identificar essas “restrições” e, dessa maneira, termos a capacidade de criar uma nível “meta”, um olhar de sobrevoo da simulação em si? Como superar essas limitações para podemos encontrar a “assinatura cósmica”? No mundo micro físico essa limitação seria o “efeito Greisen-Zatsepin-Kusmin”: quando partículas de alta energia interagem com a radiação cósmica de fundo, perdem a energia que viajou por longas distâncias. Embora essa energia seja a força fundamental que dá origem à força nuclear entre prótons e nêutrons, não conseguimos vê-las em todas as direções, embora viajem ao longo dos eixos das estruturas que a equipe de físicos pretende simular em computadores.

O que mais intriga as pessoas sobre este assunto é que existem reais possibilidades com a tecnologia atual de encontrarmos o efeito citado. Sendo assim, seríamos capazes de observar a orientação da estrutura em que nosso próprio Universo é simulado.
INDICAÇÕES DE QUE VIVEMOS NUMA SIMULAÇÃO
10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis ​​e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos. 
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos. 
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores. 
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar. 
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores. 
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores. 
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão. 
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida. 
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes. 
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis ​​para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar. 
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação. 
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação. 
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de  Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados. 
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar. [Listverse]
- See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf
10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis ​​e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos. 
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos. 
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores. 
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar. 
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores. 
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores. 
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão. 
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida. 
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes. 
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis ​​para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar. 
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação. 
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação. 
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de  Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados. 
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar. [Listverse]
- See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf

10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis ​​e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos. 
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos. 
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores. 
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar. 
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores. 
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores. 
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão. 
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida. 
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes. 
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis ​​para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar. 
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação. 
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação. 
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de  Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados. 
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar. [Listverse]
- See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf
10. Simuladores ancestrais

Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis ​​e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos.

Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.

O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores.

Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.

9. Se alguém puder, irá fazê-lo

Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?

Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.

As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.

8. Falhas visíveis


Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.

Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.

Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.

7. Matemática resume a vida

Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.

Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.

Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?

6. O princípio antrópico


É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão.

E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.

O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida.

Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.

5. Universos paralelos


A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes.

Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?

Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis ​​para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.

4. Paradoxo de Fermi


O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.

No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação.

Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.

3. Deus é um programador

Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.

Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.

A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.

2. Fora do universo


O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.

Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de  Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.

1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular


Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.

Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados.

Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.

Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar. 


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10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis ​​e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos. 
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos. 
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores. 
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar. 
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores. 
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores. 
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão. 
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida. 
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes. 
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis ​​para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar. 
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação. 
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação. 
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de  Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados. 
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar. [Listverse]
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2 comentários:

  1. Oque é essa "assinatura cosmica" que tanto procuram?Se alguém sabe me mande uma mensagem no face: https://www.facebook.com/janielalves.santana

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  2. Oque é essa "assinatura cosmica" que tanto procuram?Se alguém sabe me mande uma mensagem no face: https://www.facebook.com/janielalves.santana

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