Os turistas que visitam o antigo bairro judeu em Praga têm a impressão de estar fazendo uma viagem através do tempo. A controvérsia sobre a lendária criatura do Golem de Praga aumenta o clima de mistério da área, na qual encontram-se 30 magníficas estátuas barrocas.
Embora a comunidade judaica de Praga fosse melhor tratada pela aristocracia local do que o eram a maioria dos judeus da Europa, ainda assim os judeus eram vítima freqüente de ataques anti-semitas e de uma política oficial discriminatória. Em 1357, por exemplo, o rei Charles IV determinou o confinamento de toda a população judaica em um único bairro. Em Pessach de 1389, três mil judeus entre homens, mulheres e crianças foram assassinados. Eram épocas difíceis para a comunidade de Praga.
No final do século XVI, quando o rabino Judah Loew (1520-1609), um dos mais respeitados e queridos sábios do Leste Europeu, tornou-se Grão-rabino de Praga, o perigo para os judeus era iminente. O Maharal, nome pelo qual o rabino se tornou conhecido, estava ciente do perigo. O ódio era incitado pelo bispo Tadeusz, judeu convertido. Como resultado, explodia a violência e sangue judeu era derramado.
O sacerdote católico usava todos os recursos para prejudicar o povo que repudiara. Repetia para as massas de Praga a caluniosa acusação de que os judeus assassinavam crianças cristãs. O Maharal tentara desesperadamente apaziguar os ânimos, mas seus apelos à razão e à justiça não obtiveram resultado. A agitação atingira seu ponto máximo e a comunidade judaica receava um massacre. O Maharal, que rezava constantemente para que D'us os ajudasse, apelou, então, para os Céus.
Conta a tradição que o sábio teve um sonho no qual recebeu indicações de como poderia evitar a catástrofe que ameaçava abater-se sobre seu povo. A resposta veio oculta nas dez primeiras letras do alfabeto hebraico. O Maharal, além de ser um grande sábio, mestre na Torá, no Talmud e na Cabalá, possuía poderes mentais e espirituais inigualáveis. Por isso, entendeu a mensagem que lhe indicava fazer uma figura de argila que se transformaria em um Golem. Esta criatura teria, então, meios para destruir os inimigos de Israel.
Na manhã do dia seguinte, 20 de Adar de 1580, mandou chamar seu genro e seu discípulo preferido. Contou-lhes seu sonho, a revelação que tivera e a decisão de criar um Golem. Ao ver o espanto dos dois, avisou que aquela não seria a primeira vez em que se criaria este artifício. Muitas tentativas haviam fracassado no passado, mas o Talmud contava que o sábio Rava havia conseguido.
Yossel, o Golem
Os três homens foram à mikvê, na qual se purificaram por três dias, rezando, jejuando e santificando seu espírito e coração com extrema devoção. Ao amanhecer do terceiro dia, prepararam um pacote de roupas do tamanho de um homem normal e levaram-no a um lugar fora da cidade, próximo às margens do rio Vlatva. Lá, moldaram um boneco de argila com a aparência de um homem inclinado, com a cabeça voltada para o céu.
O Maharal disse a seu genro, um Cohen, que desse sete voltas ao redor do boneco repetindo certos nomes e letras sagradas. Depois, disse a seu discípulo, da tribo dos levitas, que fizesse o mesmo. E, por fim, ele próprio fez o mesmo. Tendo terminado a última volta, colocou um pergaminho onde escrevera o nome de D'us sob os lábios da figura de argila. Em seguida, recitaram sete vezes, unidos em grande concentração, o versículo da Torá que diz: "E Ele insuflou em suas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivo". Neste momento, o Golem abriu os olhos. Então o Maharal ordenou-lhe que se erguesse, cobrindo-o com as roupas que haviam trazido.
"Seu nome é Yossi", disse o Maharal. "Eu o criei, com a ajuda de D'us, para que cumpra a missão divina de proteger os judeus contra seus inimigos. Você obedecerá a todas as minhas ordens, não importa o que eu ordene, pois é destituído de vontade própria. Seu lugar será dentro do Beit-Din, onde terá as funções de shamash".
Feito isso, os três homens partiram em direção à cidade, seguidos pela criatura que tinha a aparência e os movimentos de um homem normal. Embora mudo, pois o poder da fala só podia ser concedido por D'us, e desprovido de quaisquer pensamentos ou inteligência, o Golem compreendeu o que o Maharal lhe havia dito.
Ele ficava, o dia todo, sentado no Beit-Din, sem nada falar ou fazer, o olhar vazio. Ninguém na comunidade sabia quem era nem de onde viera. Deram-lhe o apelido de Yossi, o mudo. Ninguém, exceto o Maharal, podia dar-lhe ordens ou recorrer a seus serviços. Se falassem com ele, não reagia; nunca abria a boca. Seu rosto só se animava quando o Maharal lhe falava. Então, escutava atenta e humildemente, partindo a seguir para executar a missão.
As missões do Golem
Todas as histórias sobre o Golem começam freqüentemente da mesma forma: um judeu acusado injustamente por crimes imaginários. E terminam também da mesma forma: o Golem intervém para que tudo volte a seu devido lugar. Segundo a tradição, o rabino Loew, o Maharal, era quem lhe dava ordens, pois o Golem não tinha inteligência própria. Assim, com a ajuda da criatura, desfaziam-se os complôs do bispo Tadeusz. Certa ocasião, salvou uma menina judia de se converter à força. Em outra, após o Maharal descobrir que a matzá para Pessach havia sido envenenada, o Golem descobriu o culpado.
Dez anos após ter sido criado, a situação dos judeus havia melhorado e o Maharal concluiu que a missão do Golem terminara. Em 1590, durante Lag Ba'Omer, o Maharal ordenou-lhe que o acompanhasse ao porão da sinagoga. Lá, disse-lhe que se deitasse e abrisse a boca. O sábio tirou o pergaminho no qual estava escrito o Nome Divino e disse à criatura: "Você é pó e vai voltar ao pó". Yossi, o Golem, cumprira o seu destino.
Anos mais tarde, no entanto, espalhou-se entre os judeus de Praga uma lenda segundo a qual Yossi, o Golem, não virara pó, mas estava escondido desde 1590 no sótão da sinagoga de Praga em profundo sono.
Lenda ou realidade
Visitando Praga, é fácil ser atraído pela lenda do Golem através de dois pontos turísticos. O inesquecível e emocionante Cemitério Antigo Judaico, no bairro judeu, no qual se encontram mais de 12 mil túmulos do século XV. Embora vários líderes renomados da cidade estejam enterrados lá, o mais visitado é o túmulo do Maharal. E, assim como o Muro das Lamentações, em Jerusalém, está repleto de bilhetes de orações e pedidos. O segundo local que atrai os turistas é a Sinagoga Alt Neue (Antiga Nova), construída em 1280, única em funcionamento até hoje. As outras sinagogas viraram museus. É a mais antiga casa de orações judaicas na Europa e uma das construções góticas mais antigas de Praga. Reza-se nesta sinagoga há mais de 700 anos, com exceção do período da Segunda Guerra Mundial. E, enquanto se ora, ao olhar para o teto arredondado, surge a dúvida. E o Golem, ainda estaria no sótão?
Mas será que o Golem realmente existiu? Rabinos famosos afirmaram que sim. Recentemente, o rabino Moishe New, líder chassídico do Canadá e diretor do Centro da Torá de Montreal, ao ser questionado sobre o assunto respondeu: "O Talmud relata momentos nos quais outros Golems foram criados para proteger a vida dos judeus, exatamente como fez o Maharal".
E acrescenta: "Ao corpo do Golem foi dada uma alma e assim tornou-se uma espécie de anjo dentro de um corpo feito pelo homem. Os anjos são tidos como criaturas que não têm livre arbítrio e não são capazes de fazer julgamentos morais. São "robôs" espirituais subservientes a seus construtores. O Maharal, enfatiza o rabino New, era cabalista, além de filósofo e talmudista. Escreveu uma série de 20 livros baseados na Cabalá chamados de Guevrot Hashem, ou O poder de D'us".
Para o sábio canadense, "Rabi Loew tinha o dom de expressar ensinamentos cabalísticos de uma forma racional tornando-os acessíveis ao homem comum. Com certeza, a existência do Golem foi testemunhada por pessoas da época e faz parte da história oral dos judeus". Quanto ao paradeiro do corpo, o rabino canadense mantém o que diz a lenda: "Está no sótão da Sinagoga Alt Neue (Antiga Nova), debaixo de pilhas de livros sagrados envelhecidos pelo tempo".
Mas o diretor do Museu Judeu de Praga e outros líderes da comunidade de Praga não compartilham da mesma opinião. Segundo ele, o Golem nunca existiu. "Muitos vêm a Praga atraídos pelas suas lendas, especialmente os judeus chassídicos. Já fui acordado duas vezes no meio da noite, quando algumas pessoas me chamaram pedindo que eu as levasse ao sótão da sinagoga para ver o Golem. Consegui convencê-los de que a criatura nunca existira".
Quanto à negação dos líderes da comunidade sobre a existência do Golem, o rabino New tem a seguinte interpretação: "O Maharal não queria que ele fosse venerado e, assim sendo, há um segredo absoluto sobre essa criatura e seu corpo".
A lenda do Golem de Praga inspirou muitos escritores. Em 1838, o jornalista checo-alemão, Franz Klutschak, escreveu uma história chamada "O Golem e o Rabi Loew". Em 1947, o "Galerie der Sippurum", publicado pelo editor Wolf Pascheles, de Praga, menciona o Golem de Loew entre seus famosos contos. O best-seller de 1915, de Gustav Mevrink, de Viena, também fala sobre o Golem. O cinema mudo também fez a sua parte com dois filmes alemães: uma versão de 1914, co-dirigida e co-produzida por Paul Wegener; e uma segunda, em 1920, mais uma vez estrelada por Wegener. Mais recentemente, a lenda do Golem foi reescrita por dois grandes autores: Isaac Bashevis Singer, que publicou em 1982 o livro "O Golem", e Elie Wiesel, que também escreveu um livro com o mesmo título. Lenda ou realidade, com certeza, o Golem ainda inspirará inúmeros escritores, de várias gerações.
Bibliografia:
Gut wirth, Israel - The Kabbalah; Wiesel, Elie, O Golem.
Dependendo de como você vê as coisas, seu mundo pode mudar completamente. (Charles Fort)
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
O brasileiro que comprovou a Anti-gravidade
Fran
de Aquino, professor do Depto. de Física da Universidade Estadual do
Maranhão, conseguiu num estudo inédito chegar a um resultado que Albert
Einstein nunca obteve. O brasileiro desenvolveu uma pesquisa provando
que há uma relação direta entre a radiação absorvida por um corpo e sua
massa gravitacional, independente da massa inercial. Na pratica, o
pesquisador conseguiu produzir um sistema de controle da gravidade,
construindo em laboratório um aparelho anti-gravitacional. "Essa
descoberta já confirmada experimentalmente elimina de uma vez por todas a
forma primitiva do principio que pressupunha que as massas
gravitacional e inercial eram equivalentes", afirma Aquino. As
conseqüências da pesquisa são importantes não apenas do ponto de vista
teórico, mas também tecnológico, pois abre a possibilidade de controle
eletromagnético da gravidade. "O trabalho demonstra de forma definitiva a
correlação entre gravitação e eletromagnetismo, o que era uma suspeita
nunca comprovada", diz.
Quase todas as áreas poderão se
beneficiar da descoberta, de acordo com o físico. "Haverá enormes
benefícios para os sistemas de transporte e de geração de energia. A
energia que usamos, no futuro, poderá ser extraída diretamente do
próprio campo gravitacional da Terra e sua utilização não deverá cau-sar
poluição", observa.
Na construção civil, blocos de grandes
dimensões poderão ser removidos sem o uso de guindastes. A conquista
espacial deverá ser a primeira a se beneficiar e a própria Nasa, agencia
espacial norte-americana, já estuda métodos de controle da gravidade
para facilitar as missões ao espaço. O professor recebeu uma proposta de
US$ 600 mil do Departamento de Energia dos EUA, que pretende validar
suas pesquisas. Segundo Aquino, alguns editores de revistas cientificas
internacionais estão pedindo para publicar o trabalho, que pode ser
visto na integra no site do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos EUA.O
pesquisador afirma que não irá patentear o sistema que desenvolveu.
"Ele pertence a todos nós". A descoberta de Aquino de que as massas
gravitacional e inercial não são equivalentes é questionada por Fernando
Moraes, professor da UFPE. "As idéias, teorias e experimentos do
professor Aquino devem ser analisadas e testadas pela comunidade
cientifica mundial, o que se constitui num processo usual no meio
cientifico".Doutor em Física da Matéria Condensada pela Universidade da
Califórnia (EUA), Moraes lembra que os resulta-dos de Fran de Aquino não
foram publicados em revistas especializadas. Para ele, um trabalho com o
impacto que esse experimento se propõe a ter deveria ser publicado na
Physical Review Letters ou Nature. Os resultados de Fran de Aquino podem
ser encontrados, no entanto, no site http://xxx.lanl.gov/find/gr-qc
. "Mas, esse site é apenas um deposito de artigos. Qualquer pessoa pode
colocar o que quiser lá, pois não passa por nenhum crivo dos
cientistas", alega Moraes. Segundo ele, esta não é a primeira vez que
esse tipo de resultado é anunciado, violando as leis da física
conhecidas, e depois não é confirmado por outros pesquisadores. "A
teoria da Relatividade Geral, de Einstein, que descreve a forca
gravitacional, tem sido submetida aos mais diversos testes experimentais
sem ter precisado sofrer modificações nos seus fundamentos até o
presente". Uma descoberta como a anunciada, de controle da forca
gravitacional por meios eletromagnéticos, se comprovada, teria
repercussões fortíssimas e exigiria revisões nas teorias sobre as
interações fundamentais da natureza", explica Moraes.
Brasileiro descobre segredos da gravidade
Nota do Centro de Estudos de Inteligência Extraterrestre (Csetti), ligado à Universidade de Berkeley (EUA), divulgou notícia que deixou os meios científicos em expectativa. Segundo o diretor Tony Craddock, que a confirma, o professor Fran de Aquino, da Universidade Estadual do Maranhão, conseguiu mostrar como produzir antigravidade e teria demonstrado com sucesso os resultados com a construção de aparelho antigravitacional. Fran de Aquino afirma ter lançado bases teóricas para a unificação das forças gravitacional e eletromagnética, objetivo frustrado de Albert Einstein. Seus estudos foram lidos por 36 cientistas de todo o mundo que o avalizaram, afirmando que tudo está rigorosamente correto.
O site do Laboratório Nacional de Los Alamos www.arxiv.org registra todos os estudos, como também do Cseti www.cseti.org
e o professor Fran de Aquino afirma que ‘‘podemos concluir facilmente
que as forças gravitacionais podem ser reduzidas, anuladas e invertidas
através da radiação eletromagnética’’. Essa notícia foi colhida na
Internet, mas sua confirmação trará novos horizontes para a ciência
mundial.
A Célula de Controle de Gravidade
Um dispositivo, denominado Célula de Controle de Gravidade, que tem a propriedade de reduzir, anular, inverter e intensificar a intensidade da gravidade local foi desenvolvido a apartir da descoberta da existência de correlação entre a massa gravitacional e massa inercial publicada no artigo "Mathematical Foundations of the Relativistic Theory of Quantum Gravity", Copyright © 2002-2008 por Fran De Aquino, disponível em: arXiv - physics/0212033. Neste artigo mostra-se que qualquer substancia submetida à ação de um campo eletromagnético tem sua massa gravitacional reduzida, e que a aceleração da gravidade em qualquer direção transversal à substancia fica reduzida na mesma proporção em que a massa gravitacional da substancia foi reduzida. De acordo com esse princípio, denominado aqui de Principio Geral de Controle de Gravidade, a alteração na massa gravitacional da substancia e na aceleração da gravidade em qualquer direção transversal a substancia é diretamente proporcional ao produto da densidade de energia eletromagnética aplicada pelo índice de refração, e inversamente proporcional à densidade de massa da substancia (q.v. "Mathematical Foundations of the Relativistic Theory of Quantum Gravity" ) .
O uso de gás, em ultra-baixa pressão,
decorre do fato de que os gases têm baixa densidade de massa e, quanto
menor a pressão menor também a densidade de massa do gás. A "Célula de
Controle de Gravidade" é um dispositivo sem precedente na literatura. Do
ponto de vista tecnológico, existem diversas aplicações para esta
invenção; certamente ela mudará os paradigmas de geração de energia (
ENERGIAG), transportes e telecomunicações . Conforme mostrado no artigo
"Gravity Control by means of Electromagnetic Field through Gas at
Ultra-Low Pressure" as "Células de Controle de Gravidade" podem ser
utilizadas para converter energia gravitacional em energia mecânica de
rotação, e a partir deste Motor Gravitacional gerar energia elétrica por
meio de um gerador de energia elétrica convencional, acoplado ao Motor
Gravitacional. Elas também podem ser usadas para produzir propulsão,
neste caso o sistema propulsor, denominado de Propulsor Gravitacional
pode produzir empuxos de até varias centenas de Kilonewtons. Estes
propulsores gravitacionais podem ser utilizados como elementos básicos
de impulsão no projeto dos mais variados sistemas de transporte,
certamente terão aplicações, nos mais diversos processos industriais,
provavelmente esta tecnologia encontre aplicações numa infinidade de
outras áreas da atividade humana.
Podem ainda ser usadas na construção de
uma prensa Gravitacional de Ultra-Alta Pressão, conforme detalhado no
artigo "Gravity Control by means of Electromagnetic Field through Gas at
Ultra-Low Pressure". Em naves aeroespaciais (Espaçonave
Gravitacional)elas têm muitas aplicações, por exemplo, para produzir
gravidade artificial no interior da nave. Como conseqüência do Principio
Geral de Controle de Gravidade e das "Células de Controle de Gravidade"
surge então um novo conceito de espaçonave e vôo aeroespacial, surge
também um novo benefício para a área das telecomunicações com a
possibilidade de serem construídos transmissores e receptores cujo
funcionamento se fundamenta no método de controle da gravidade aqui
descrito. Estes sistemas podem também serem projetados para transmissão
de potencia elétrica sem o uso fios elétricos. (q.v."Gravity Control by
means of Electromagnetic Field through Gas at Ultra-Low Pressure").
GRAVIDADE
A
Gravidade é a força que nos puxa para baixo? *A Gravidade forma junto
com o eletromagnetismo as forças nucleares forte e fraca (chamadas
nucleares, pois ocorrem no núcleo dos átomos e também são muito
importantes, mas não se manifestam diretamente em nossa vida) e são um
dos quatro pilares da Física. Possuindo várias ramificações como a
mecânica, óptica, eletricidade, termologia, ondas e a física moderna,
esta última é toda a física desenvolvida a partir do século XX.
*Gravidade é uma força natural que atrai os corpos para o centro da
terra. Mantendo os mesmo em posição perpendicular ao seu eixo ou centro
gravitacional, no nosso caso em pé. Este eixo chamado Centro
Gravitacional é localizado no centro de simetria do ser humano, na
altura do diafragma (mais ou menos), onde se supõe aplicado o seu peso
corpóreo, para um movimento rotatório. Sendo o responsável por não
afundarmos quando imersos em água, por exemplo. O que nos permite também
flutuar (boiar) quando estamos sobre a água ou algum outro líquido com a
mesma densidade que a água do mar ou rio. Ou quando voamos nossos
corpos são como que “puxados” de volta para a terra. *Em 1600 William
Gilbert, após estudos decisivos da bússola, deduziu que o interior da
Terra deveria ser formada por alguma espécie de rocha magnética,
provavelmente magnetita. *Hoje sabemos que a Terra é formada por ferro e
níquel submetidos às altas temperatura e pressão, tornando-se
facilmente magnetizáveis, porém se considerarmos a elevada temperatura
do núcleo da Terra seria improvável que estes minerais sejam os
responsáveis pelo magnetismo terrestre. De acordo com estudos geológicos
atuais, acredita-se que o magnetismo da Terra seja causado pelo
aparecimento de correntes elétricas no interior do globo, criadas pelo
atrito interno entre as várias camadas do planeta que estão em
movimento, tratando-se, portanto de eletromagnetismo.
*A gravidade em nossas atividades
cotidianas, dá-se pela necessidade que temos de vários tipos de matéria e
energia, para nossa sobrevivência. Onde precisamos ingerir vários tipos
de alimentos, para que estes nos forneçam energia às funções vitais
como andar, correr e até piscar os olhos.
*Para existir energia são necessários
massa e volume, que são diferentes, mas juntos originam o peso. Por sua
vez o peso é uma forma de força de atração gravitacional que a Terra
exerce sobre um corpo.
*Também, gravidade é a mais fraca das
quatro forças da Natureza. Ela ocorre entre dois corpos quaisquer. Ela é
responsável pela formação e permanência dos corpos que vemos hoje por
todos os lugares do Universo. Foi por causa da gravidade, que juntou
lentamente gases e poeira cósmica para formar as estrelas, os planetas,
as galáxias e outros, sem ela, o Universo não existiria como o
compreendemos hoje.
*A Lei da Gravidade diz que “a matéria
atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa do
quadrado da distância". Então, quanto mais massa, mais gravidade.
Gravitação que é o mesmo que gravidade é a força de atração que existe
entre todas as partículas com massa no universo.
*A relação entre gravidade e
eletromagnetismo, sempre foi algo de difícil comprovação científica,
pois trata-se de uma ligação pequena e distante até a atualidade.
Novas Descobertas
*Ao estudamos este assunto descobrimos
que Albert Eisntein, mentor da teoria da relatividade, procurou provar
até o fim de sua vida a correlação entre Gravidade e Força
Eletromagnética, não o conseguindo, porém lendo mais sobre o assunto
descobrimos dados de que Fran de Aquino, professor do Departamento de
Física da Universidade Estadual do Maranhão, conseguiu num estudo
inédito chegar a um resultado que Einstein nunca obteve:
*Este brasileiro desenvolveu uma
pesquisa provando que há uma relação direta entre a radiação absorvida
por um corpo e sua massa gravitacional, independente da massa inercial.
Na prática este pesquisador conseguiu produzir um sistema de controle da
gravidade, construindo em laboratório um aparelho anti-gravitacional.
*As conseqüências da pesquisa são
importantes não apenas do ponto de vista teórico, mas também
tecnológico, pois abre a possibilidade de controle eletromagnético da
gravidade.O trabalho demonstra de forma definitiva a correlação entre
gravidade e eletromagnetismo, o que era uma suspeita nunca comprovada.
*Desta forma quase todas as áreas
poderão se beneficiar da descoberta: Haverá enormes benefícios para os
sistemas de transporte e de geração de energia. A energia que usamos, no
futuro, poderá ser extraída diretamente do próprio campo gravitacional
da Terra e sua utilização, assim, não deverá causar poluição. Na
construção civil, blocos de grandes dimensões poderão ser removidos sem o
uso de guindastes. A conquista espacial deverá ser a primeira a se
beneficiar.
*É bom salientar que a teoria Quântica
da Gravidade, do professor Fran de Aquino não invalida a teoria de
Einstein, apenas a complementa.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Vivemos numa matrix real? Seria o universo uma simulação de computador?
Cientistas da
Universidade de Bonn, Alemanha, estão levando a sério a hipótese de que o nosso
universo poderia ser uma gigantesca simulação de computador ao melhor estilo “Matrix”.
Liderados pelo físico Silas Beane, tentam encontrar a “assinatura cósmica”
dessa simulação e a natureza da nossa “visão restrita” que nos impediria de percebermos essa virtualidade do real.
Para superar essa “visão restrita”
tentam criar uma simulação de nosso universo simulado, o que faria lembrar não só filmes como “O Décimo Terceiro
Andar” (1999) e “Matrix” (1999), mas também a cosmologia gnóstica e o Princípio
da Correspondência do Hermetismo e Alquimia da antiguidade em Alexandria.
A HIPOTESE DA SIMULAÇÃO
Alguma outra civilização teria alcançado a capacidade de
produzir computadores tão poderosos que teria desenvolvido simulações do
próprio universo em que habita. E nós poderíamos estar vivendo em uma dessas
simulações, reproduzindo a mesma trajetória que os nossos “criadores”
trilharam. Se na atualidade vemos um número crescente de usuários imersos em
mundos virtuais como “Second Life”, “SimCity” e “World of Warcraft”, isso representaria
o início dessa trajetória que nos conduziria à mesma capacidade de projetar
simulações.
Essas ideias não saíram de um roteirista de sci fi, mas do
filósofo e matemático professor da Universidade de Oxford, Nick Bostrom,
sugerido em um artigo em 2003 e sustentado apenas por uma fórmula probabilística que seria
essa:
Onde:
- fp é a fração de todas as civilizações humanas que alcançaram a capacidade tecnológica de produzir programas simuladores de realidade;
- “N” é a média de simuladores ancestrais funcionando pelas civilizações mencionadas em fp;
- “H” é a média do número de indivíduos que viveriam em uma civilização antes dela estar hábil a criar simuladores de realidade;
- “fsim” é a fração de todos os humanos que vivem em realidades virtuais.
Pois “H” terá um
valor tão grande que, pelo menos, uma das três aproximações será verdadeira:
fp ≈ 0
N ≈ 0
fsim ≈
0
Apesar da fórmula que dá um aspecto de cientificidade, a
hipótese de Bostrom era principalmente filosófica e poucos ousariam a dar
continuidade a uma ideia como essa. Até ser noticiado que uma equipe de físicos
teria afirmado que seria possível confirmar ou não essa hipótese, bastando
encontrar uma “assinatura cósmica”. E os pesquisadores já teriam uma descrição do que
seria essa “assinatura”.
Segundo o físico Silas Beane da Universidade de Bonn
na Alemanha, a busca dessa assinatura passaria pela substituição do
espaço-tempo em um universo simulado computacional a partir de minúsculos
espaços cúbicos parecidos com grades (teoria do retículo de Gauge) que
forneceriam novas visões sobre a natureza da matéria em si.
O problema seria a nossa “visão restrita” por vivermos
dentro de uma simulação. E como conseguiríamos identificar essas “restrições”
e, dessa maneira, termos a capacidade de criar uma nível “meta”, um olhar de sobrevoo
da simulação em si? Como superar essas limitações para podemos encontrar a “assinatura
cósmica”? No mundo micro físico essa limitação seria o “efeito
Greisen-Zatsepin-Kusmin”: quando partículas de alta energia interagem com a radiação cósmica
de fundo, perdem a energia que viajou por longas distâncias. Embora essa
energia seja a força fundamental que dá origem à força nuclear entre prótons e nêutrons,
não conseguimos vê-las em todas as direções, embora viajem ao longo dos eixos
das estruturas que a equipe de físicos pretende simular em computadores.
O que mais intriga as pessoas sobre este assunto é que existem
reais possibilidades com a tecnologia atual de encontrarmos o efeito citado.
Sendo assim, seríamos capazes de observar a orientação da estrutura em que
nosso próprio Universo é simulado.
INDICAÇÕES DE QUE VIVEMOS NUMA SIMULAÇÃO
10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e
algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As
simulações consideram múltiplas variáveis e o uso da inteligência
artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações
são jogos.
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças.
Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento
real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações
funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os
computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais
poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam
maiores e melhores simuladores.
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar
simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro
deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas
seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e
relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo
todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de
executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por
qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma
única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa
realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores,
além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte
forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico
em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o
mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não
precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que
desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não
saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa
ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não
iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos
essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de
déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser
falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham
esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da
simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida,
apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O
Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que
compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na
verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que
com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num
código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um
ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de
um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir
uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse
na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na
distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a
gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao
chão.
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida
torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva
para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse
um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria,
seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão
perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram
deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a
vida.
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num
grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa
para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número
infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro
delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos
fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles
partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter
coisas diferentes.
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um
número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto
outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os
tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente
existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas
simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio
conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação
criou diferentes variáveis para testar diferentes cenários e observar
resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a
vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no
universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de
vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente
resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros
lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que
estamos numa simulação.
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro
lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam
sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo
tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns
imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas
essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um
teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de
adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser
intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente
soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento
inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design
inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa
estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida
em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes
cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta
parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma
possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação
podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford sugere, “os
pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres
simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres
simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de
realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode
parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de
pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer
computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte
infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de
galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas
essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo
como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas
figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários
mal esboçados.
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas
de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras,
somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas
as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas
não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias
distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz
consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No
entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de
provar ou refutar. [Listverse]
- See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf
10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e
algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As
simulações consideram múltiplas variáveis e o uso da inteligência
artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações
são jogos.
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças.
Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento
real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações
funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os
computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais
poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam
maiores e melhores simuladores.
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar
simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro
deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas
seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e
relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo
todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de
executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por
qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma
única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa
realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores,
além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte
forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico
em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o
mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não
precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que
desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não
saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa
ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não
iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos
essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de
déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser
falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham
esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da
simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida,
apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O
Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que
compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na
verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que
com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num
código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um
ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de
um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir
uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse
na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na
distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a
gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao
chão.
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida
torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva
para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse
um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria,
seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão
perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram
deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a
vida.
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num
grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa
para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número
infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro
delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos
fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles
partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter
coisas diferentes.
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um
número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto
outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os
tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente
existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas
simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio
conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação
criou diferentes variáveis para testar diferentes cenários e observar
resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a
vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no
universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de
vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente
resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros
lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que
estamos numa simulação.
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro
lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam
sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo
tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns
imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas
essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um
teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de
adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser
intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente
soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento
inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design
inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa
estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida
em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes
cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta
parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma
possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação
podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford sugere, “os
pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres
simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres
simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de
realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode
parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de
pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer
computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte
infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de
galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas
essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo
como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas
figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários
mal esboçados.
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas
de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras,
somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas
as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas
não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias
distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz
consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No
entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de
provar ou refutar. [Listverse]
- See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf
10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e
algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As
simulações consideram múltiplas variáveis e o uso da inteligência
artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações
são jogos.
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças.
Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento
real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações
funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os
computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais
poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam
maiores e melhores simuladores.
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar
simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro
deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas
seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e
relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo
todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de
executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por
qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma
única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa
realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores,
além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte
forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico
em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o
mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não
precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que
desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não
saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa
ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não
iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos
essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de
déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser
falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham
esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da
simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida,
apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O
Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que
compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na
verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que
com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num
código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um
ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de
um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir
uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse
na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na
distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a
gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao
chão.
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida
torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva
para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse
um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria,
seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão
perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram
deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a
vida.
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num
grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa
para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número
infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro
delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos
fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles
partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter
coisas diferentes.
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um
número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto
outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os
tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente
existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas
simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio
conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação
criou diferentes variáveis para testar diferentes cenários e observar
resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a
vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no
universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de
vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente
resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros
lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que
estamos numa simulação.
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro
lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam
sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo
tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns
imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas
essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um
teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de
adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser
intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente
soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento
inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design
inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa
estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida
em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes
cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta
parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma
possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação
podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford sugere, “os
pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres
simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres
simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de
realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode
parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de
pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer
computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte
infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de
galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas
essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo
como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas
figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários
mal esboçados.
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas
de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras,
somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas
as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas
não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias
distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz
consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No
entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de
provar ou refutar. [Listverse]
- See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf
10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos.
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores.
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão.
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida.
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes.
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação.
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados.
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar.
See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/12/10-razoes-de-vivermos-numa-simulacao.html#sthash.CdVHYLsH.dpuf
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As simulações consideram múltiplas variáveis e o uso da inteligência artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações são jogos.
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças. Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam maiores e melhores simuladores.
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores, além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida, apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao chão.
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria, seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a vida.
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter coisas diferentes.
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação criou diferentes variáveis para testar diferentes cenários e observar resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que estamos numa simulação.
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford sugere, “os pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários mal esboçados.
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras, somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de provar ou refutar.
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10. Simuladores ancestrais
Os computadores atualmente processam enormes quantidades de dados, e
algumas das tarefas mais intensas e produtivas envolvem simulações. As
simulações consideram múltiplas variáveis e o uso da inteligência
artificial para analisá-las e examinar os resultados. Algumas simulações
são jogos.
Algumas são modelos de situações reais, tais como propagação de doenças.
Algumas são “simuladores de história” ou podem imitar o crescimento
real da sociedade ao longo do tempo. É assim que as simulações
funcionam, mas os computadores continuam a ficar cada vez mais rápidos.
O poder de processamento dobrou periodicamente ao longo de décadas, e os
computadores daqui a 50 anos podem muito bem ser milhões de vezes mais
poderosos do que qualquer um atual. Melhores computadores trariam
maiores e melhores simuladores.
Se os computadores ficarem bastante poderosos, eles podem criar
simulações de história tão reais que os seres auto-conscientes dentro
deles não teriam nenhuma ideia de que fazem parte de um programa.
9. Se alguém puder, irá fazê-lo
Ok, pode ser possível criar um universo dentro de um computador. Mas
seria moral? Os seres humanos são seres complexos, com sentimentos e
relacionamentos. Não poderia haver algo errado na criação de um mundo
todo falso envolta deles?
Talvez. Mas isso não importa. Porque para algumas pessoas, a ideia de
executar uma simulação seria demasiado tentadora. E mesmo se, por
qualquer motivo, os simuladores de história forem ilegais, apenas uma
única pessoa seria necessária para executar a simulação e criar a nossa
realidade.
As pessoas também podem ter boas razões para criar tais simuladores,
além de apenas entretenimento. A humanidade poderia enfrentar a morte
forçando cientistas a criar o nosso mundo como um teste de diagnóstico
em massa. A simulação iria ajudá-los a encontrar o que deu errado com o
mundo real e descobrir como se salvar.
8. Falhas visíveis
Se a simulação for avançada o suficiente, as pessoas no interior não
precisa reconhecê-la como uma simulação de todo. Se você tivesse que
desenvolver um cérebro numa cuba e manipulá-lo com os estímulos, não
saberia ele está numa cuba. Assumir-se a vida, a respiração, a pessoa
ativa.
Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Nós não
iríamos notar algumas imperfeições, algumas falha? Talvez nós vemos
essas falhas em nossas vidas quotidianas. A Matrix oferece o exemplo de
déjà vu, quando algo parece inexplicavelmente familiar.
Elementos sobrenaturais, como fantasmas ou milagres, também poderiam ser
falhas. Segundo a teoria da simulação, as pessoas realmente testemunham
esses fenómenos, e elas fazem isso por causa de erros no código da
simulação.
7. Matemática resume a vida
Tudo no universo é quantificável de alguma forma. Até mesmo a vida,
apesar da longa reputação da medicina como uma “ciência inexata”. O
Projeto Genoma Humano, que sequênciou os pares de bases químicas que
compõem o DNA humano, foi desenvolvido usando computadores.
Todos os segredos do universo são resolvidos usando a matemática. Na
verdade, podemos melhor explicar o universo usando a matemática do que
com palavras. Se tudo é matemática, tudo poderia ser transcrito num
código binário – a linguagem de 0 e 1 utilizada pelos computadores.
Então, se os computadores e seus dados progredirem bastante, poderia um
ser humano funcional ser criado usando a sequência do genoma dentro de
um computador? E se você puder construir um ser, não poderia construir
uma infinidade deles?
6. O princípio antrópico
É surpreendente que os seres humanos existam. Para que a vida começasse
na Terra, precisávamos de tudo na medida correta. Nós estamos na
distância perfeita do Sol, a atmosfera tem a composição correta, e a
gravidade é apenas poderosa o suficiente para nos manter presos ao
chão.
E embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a vida
torna-se ainda mais impressionante quando você amplia a sua perspectiva
para além da Terra. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse
um pouco mais forte ou mais fraco, a vida provavelmente não existiria,
seja aqui ou em qualquer outro lugar no universo.
O princípio antrópico pergunta: “Porquê? Porque essas condições estão
perfeitamente ajustadas?” Uma explicação é que as condições foram
deliberadamente fixadas propositadamente com a intenção de dar-nos a
vida.
Cada fator conveniente era uma condição fixa de alguma experiência num
grande laboratório. Cada variável ganhou o seu valor exato no programa
para que o universo existisse da forma que permitisse a vida.
5. Universos paralelos
A teoria dos universos paralelos, ou multiverso, postula um número
infinito de realidades com um número infinito de possibilidades dentro
delas. Imagine os andares de um prédio de apartamentos. Os universos
fazem parte do multiverso bem como os pisos são parte do edifício – eles
partilham um esquema comum, mas cada um é diferente, e eles vão conter
coisas diferentes.
Podemos comparar o multiverso a uma biblioteca. Na biblioteca há um
número infinito de livros, alguns diferem por apenas uma letra, enquanto
outros tem histórias completamente diferentes. A teoria tem todos os
tipos de implicações loucas para o sentido da vida. Mas, se realmente
existem múltiplos universos, porque existem? Como é que há tantos?
Se estamos numa simulação, os múltiplos universos são múltiplas
simulações em execução ao mesmo tempo. Cada simulação tem o seu próprio
conjunto de variáveis, e isso não é aleatório. O criador da simulação
criou diferentes variáveis para testar diferentes cenários e observar
resultados diferentes.
4. Paradoxo de Fermi
O nosso planeta é um dos muitos com condições que poderiam sustentar a
vida, e o nosso Sol é muito jovem em comparação com os outros no
universo. Portanto, é de se esperar uma prova de vida noutro lugar.
No entanto, não encontramos nenhum vestígio de qualquer outra forma de
vida inteligente no universo. O Paradoxo de Fermi pode ser simplesmente
resumido como: “Onde estão todos?” Se a vida deveria existir noutros
lugares, mas só existe na Terra, isso poderia ser uma evidência de que
estamos numa simulação.
Aqueles por trás da simulação optaram por simular a vida em nenhum outro
lugar, para simplificar ou para ver como os seres humanos se virariam
sozinhos. Voltando ao princípio antrópico, poderia ser que este universo
tenha sido criado só para nós.
3. Deus é um programador
Algumas pessoas acreditam que deus é o designer do mundo. Alguns
imaginam um deus em particular como um homem barbudo, nas nuvens, mas
essa teoria diz que deus pode ser um programador debruçado sobre um
teclado.
Então, pode ser que o programador codificou dentro de nós o desejo de
adora-lo, uma parte fundamental da maioria das religiões. Isto pode ser
intencional ou não intencional. Talvez o programador queria que a gente
soubesse que ele existe, e escreveu um código para nos dar um sentimento
inato de ter sido criado.
A ideia de um deus como programador vai de encontro à ideia do “design
inteligente”. A ideia inclusive sugere que o criacionismo literal possa
estar exatamente correto, como diz a bíblia: Deus criou o mundo e a vida
em sete dias, mas ele teria usado um computador em vez de poderes
cósmicos.
2. Fora do universo
O que está fora do nosso universo? Com a teoria da simulação, a resposta
parece ser um supercomputador cercado por seres avançados, mas há uma
possibilidade ainda mais louca. Aqueles seres que dirigem esta simulação
podem ser tão falsos como nós. Pode haver várias camadas de simulação.
Como o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford sugere, “os
pós-humanos que executam a nossa simulação são eles próprios seres
simulados, e os seus criadores, por sua vez, também podem ser seres
simulados. Aqui pode haver espaço para um grande número de níveis de
realidade, e esse número pode estar aumentando ao longo do tempo “.
1. Pessoas falsas são mais fáceis de simular
Mesmo que os computadores fiquem muito mais poderosos, o universo pode
parecer complexo demais para caber num. Cada um dos sete mil milhões de
pessoas atualmente vivas é o suficiente para rivalizar com qualquer
computador inimaginavelmente complexo. E nós somos uma parte
infinitesimal de um vasto universo, que contém milhares de milhões de
galáxias além da nossa.
Seria extremamente difícil, se não impossível, levar em conta todas
essas variáveis. Mas um mundo simulado não precisa de ser tão complexo
como parece. Uma simulação convincente precisaria apenas de algumas
figuras chaves detalhadas, e um grande número de jogadores secundários
mal esboçados.
Pense em jogos como os da série Grand Theft Auto. Eles contêm centenas
de pessoas, mas você só interage com algumas. Por outras palavras,
somente você e as pessoas com quem interage são “bem” simuladas. Todas
as 7 mil milhões de pessoas podem não ter emoções nem sentimentos. Elas
não são reais.
Não há a mínima necessidade de simular em todos os detalhes galáxias
distantes, locais onde nunca poderemos chegar. E isso reduz
consideravelmente a necessidade de um computador altamente complexo. No
entanto, o facto mais preocupante é que esta teoria é impossível de
provar ou refutar. [Listverse]
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